Cristãos tribais e de novas igrejas são os principais alvos da perseguição (Foto representativa)
Hoje, 2 de setembro, é comemorada a independência do Vietnã. Nessa data, em 1945, o líder comunista Ho Chi Minh declarou o Vietnã independente da França. O país se mantém no 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, com grande pressão aos cristãos vietnamitas que não abrem mão do evangelho.
Como é a perseguição aos cristãos no Vietnã?
Um dos grupos pressionados são os cristãos tribais. Ao deixar as religiões tradicionais das comunidades indígenas para seguir a Jesus eles são considerados traidores da cultura nacional e perdem acesso a educação e outros direitos básicos. Cristãos da etnia hmong, por exemplo, foram expulsos do vilarejo onde viviam quando 13 membros se converteram a Jesus.Recentemente, a Portas Abertas organizou com parceiros locais classes de alfabetização que têm transformado a vida de cristãos nas comunidades indígenas que agora sabem ler a Bíblia e outros documentos importantes. O projeto melhorou a convivência com outros nativos que viam os cristãos como ignorantes e também garantiu que os negócios e os contratos acontecessem com segurança e consciência.
Cristãos de denominações protestantes e evangélicas também são perseguidos. Como as igrejas são recentes no país, são vistas como ameaça política e têm os cultos limitados. Os cristãos são discriminados, têm dificuldade para trabalhar e são excluídos do convívio social. Muitos deles se reúnem em igrejas domésticas por causa das restrições aos templos.
Além deles, os parceiros locais que trabalham levando o evangelho às regiões remotas também são presos, agredidos e perseguidos. Apesar das ameaças pelo trabalho evangelístico, parceiros como Liêm e Hao (pseudônimos) mantêm o compromisso de anunciar as boas novas às comunidades da etnia hmong.
Fonte: Portas Abertas