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A crescente intolerância a cristãos no Nepal

O Nepal ocupa a 48ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022
em
22 setembro 2022
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Extremistas hindus têm se mobilizado em ataques aos cristãos

Hoje é celebrado o Dia Internacional da Paz. Em 1981, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a data como maneira de estimular as negociações para cessar as guerras e a violência em todo o mundo. Porém, para os cristãos perseguidos essa data é, muitas vezes, uma ilusão, já que eles não conseguem viver a fé livremente sem enfrentar todo tipo de hostilidade.

No Nepal, por exemplo, que ocupa a 48ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, incidentes de perseguição aos cristãos têm aumentado. Extremistas hindu se reúnem em manifestações contra cristãos, sobretudo nas redes sociais, e afetam a saúde emocional e física dos cristãos. O país que celebrou ontem o Dia da Constituição, mantém restrições à propagação do evangelho e a conversões. Cristãos, principalmente de origem hindu, estão sujeitos a penalizações, como prisões, agressões e perseguição vinda inclusive da própria família.

Recentemente, dois ataques sérios foram registrados no Nepal. Primeiro, um extremista humilhou um líder cristão no meio do culto. O agressor entrou no templo, deu um tapa na cara e depois jogou lama no rosto do cristão. Além da agressão física, ele praguejou e ameaçou a igreja, caso permanecesse naquele local. O incidente foi registrado em um vídeo disponível no link.

No segundo incidente, outro extremista hindu, Dhurba Rajj Luitel, conhecido pelo ativismo anticristão, organizou uma lista de igrejas e publicou nas redes sociais difamando os cristãos. Ele afirmou ter coletado dados que demonstram o objetivo dos cristãos de acabar com o hinduísmo, a religião ancestral do Nepal. Ele incentiva todas as outras religiões a se unirem contra os cristãos, “para que protejam a religião e a cultura nacional”. Manifestações como essas criam hostilidade, agressões e discriminam os cristãos que mantêm o sonho de poder viver a fé em Cristo sem conflitos, em paz.

Fonte: Portas Abertas